"A Forja: o poder da transformação"
- Vanusa Reis
- 15 de out. de 2024
- 2 min de leitura
Dos criadores de "Prova de Fogo", "Quarto de Guerra" e "Corajosos: a honra começa em casa"

O longa "A Forja: o poder da transformação", produção norte-americana que tem levado milhares de espectadores aos cinemas no mundo é estrelado por Aspen Kennedy, Priscilla C. Shirer e Cameron Arnett, e só no Brasil, no último fim de semana, entre os dias 10 e 13 de outubro, mais de 382 mil pessoas foram aos cinemas assistir ao filme dos irmãos Kendrick.
O roteiro "tropeça", mas é sensível

Com cenas clichês, o roteiro "tropeça" em algumas partes na tentativa de emplacar o humor e nem sempre consegue; apresenta novamente personagens de outro filme dos mesmos diretores e produtores "Quarto de Guerra" lançada em 2015, mas com menor tempo de tela e nem todos os espectadores entenderão a referência; algumas atuações não se engajam no ritmo do filme e tem partes previsíveis para os mais atentos, mas ainda assim vale a pena apreciar o longa, que um spin off da produção citada acima.
Por que vale a pena?

O longa não apresenta histórias de pessoas más que depois de um tempo encontram o caminho da luz, não é sobre drogados, viciados, traficantes ou assassinos que buscam redenção, pelo contrário, traz um jovem de 19 anos que até é bom moço, mas não sabe muito sobre si e nem sobre o futuro que almeja.
A imposição da mãe para que ele busque emprego em 30 dias ou saia de casa é o pontapé para a história de Isaiah Wright (Isaías).
Em alguns momentos, muitos pais enxergarão no protagonista de Isaías (Aspen Kennedy) seus próprios filhos, e ele representa a tão famosa e criticada geração Z, ao mesmo tempo, condensa os sonhos, as dores, os medos, as angústias e a esperança que faz parte da vida humana.
O que atrai nesse longa dos irmãos Alex Kendrick e Stephen Kendrick é justamente a sutileza e singeleza do roteiro, que mesmo com falhas, fará com que muitos expectadores se encontrem "projetados" no personagem principal ou no seu mentor (Cameron Arnett) ou na mãe do protagonista (Priscilla Shirer) ou nos demais personagens que compõem o longa.
Vale a pena assistir a "A Forja: o poder da transformação" porque se trata de traumas ocultos que carregamos desde a infância, de dores silenciadas na alma, do perdão que precisa ser liberado e de aceitar que sozinhos não conseguimos alçar altos voos.
O personagem principal era um cara bom no início do filme, mas é possível perceber que, a partir do momento que ele aceita Deus em sua vida, assume o compromisso de buscar a cura para as suas dores e traumas, e entende que a sua vida é responsabilidade apenas dele, o menino se torna "sensacional".
O filme atrai porque apresenta uma história de "gente como a gente".
"Quem mais investir nessa geração, irá conquistá-la" - Joshua Moore
E lembre-se de responder às três perguntas principais do longa ainda em cartaz nos cinemas do Brasil!
Boa sessão!
Vanusa Reis, da Redação
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