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Demorei mais de 20 anos para assistir esse filme

"Minority Report" – Uma Aventura Visionária de Inteligência Artificial que antecipou traços do Futuro


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Demorei mais de 20 anos para assistir a um filme que, de certa forma, previa o futuro.

Por mais de duas décadas, o filme ficou na minha lista de "preciso ver", mas algo sempre surgia para adiar o momento. E então, finalmente, o assisti. E, para minha surpresa, a obra não era apenas uma ficção do passado, mas toca em situações que estamos vivendo hoje.

Lançado em 2002, o filme "Minority Report", estrelado por Tom Cruise, e dirigido por Steven Spielberg, transporta os espectadores para o ano de 2054, um futuro onde a tecnologia tem o poder de prever crimes antes que eles aconteçam.


Baseado em um conto de Philip K. Dick, o filme não apenas apresenta uma narrativa envolvente, mas também levanta questões profundas sobre a moralidade, a privacidade e os limites da tecnologia.


No centro da trama, o personagem John Anderton (interpretado por Tom Cruise) é o chefe de um departamento altamente especializado na prevenção de crimes. A chave para esse feito extraordinário está em um grupo de pessoas superdotadas, incluindo dois irmãos gêmeos e a talentosa Agatha, uma jovem com uma habilidade singular: ela pode prever, com precisão, crimes futuros. Com esses “precogs” (como são chamados os previsores), a polícia pode agir antes mesmo de o crime ocorrer, prendendo os culpados antes de eles cometerem qualquer infração.


No entanto, a tecnologia não é perfeita. A visão do futuro pode ser imprecisa, e é isso que coloca Anderton em um dilema inesperado. Em uma dessas previsões, Anderton é identificado como o futuro assassino de uma pessoa inocente. Agora, ele precisa lutar contra o próprio sistema que ajudou a criar, tentando provar sua inocência e desmascarar uma conspiração que ameaça sua vida.


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Ao longo de sua jornada, ele descobre que os precogs não concordam unanimemente com suas visões do futuro, especialmente Agatha, que, embora seja a mais inteligente, tem uma visão única e complexa dos eventos que está prevendo.


A trama mergulha fundo na saga pessoal de Anderton, que, além de enfrentar uma acusação grave, lida com a dor da perda de seu filho, uma tragédia que o impulsiona em sua busca por justiça. O filme nos leva a questionar até que ponto podemos confiar em sistemas baseados puramente em previsões, e se, por trás dessa tecnologia, não há também uma distorção da verdade.


O mais impressionante é que "Minority Report", lançado há mais de 20 anos, já vislumbrava um futuro em que a inteligência artificial e as tecnologias de previsão de crimes como o PredPol e reconhecimento facial seriam parte da rotina. Hoje, vemos, de maneira crescente, a presença de sistemas preditivos e inteligência artificial sendo aplicados em diversas áreas, como segurança, saúde e até em decisões judiciais, o que torna o cenário do filme ainda mais relevante e atual.


Embarque nesta aventura de ficção científica e explore os limites da tecnologia, enquanto "Minority Report" continua a nos desafiar a refletir sobre até onde estamos dispostos a ir na busca pela verdade e pela justiça.


Bom filme!


Vanusa Reis, da Redação

 
 
 

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